quinta-feira, 31 de março de 2016


APRENDER A ARTE DA SUPERAÇÃO!

(google imagem)

Ao conhecer a história do Maestro João Carlos Martins, reacendeu em mim o desejo de  retomar algumas reflexões sobre a arte de aprender.
A música no piano é bela pela diversidade das notas e pelo encanto dos sons que harmonizam a mente e o coração. Mas o piano,  para produzir sons precisa de um ser humano sensível ao belo e audacioso para aprender. Somente assim, um piano tem vida e invade a emoção de muitos.
A vida é uma travessia e requer a ousadia para superar e aprender sempre.
Magnífico testemunho de vida, para nós educadores, no cenário atual do país e na  multiplicidade de informações do  mundo em que vivemos. Fico pensando em inteligência intelectual versus inteligência relacional, inteligência pragmática versus inteligência humanística. O sentido do viver é o sentido de aprender sempre, entre tantas contradições e centralidade narcísica de muitos. O sentido do viver é desenvolver a capacidade de surpreender-se com o mistério da alma humana e encantar-se com a grandeza da aprendizagem e com a capacidade de "tocar o coração das pessoas", como dizia Cora Coralina.
Assim, nós educadores, somos desafiados a ir além das letras e dos raciocínios no mundo da educação. Somos convidados a ultrapassar a logística tecnológica, revelando o que muitos poetas e filósofos já escreveram sobre a paixão da arte de viver aprendendo.
Que maravilha a sabedoria de uma vida com superação.
Educar deve ser um aprendizado constante de superação na vida pessoal, social, acadêmica e profissional.
Levantemos a cabeça em todas as situações e sigamos o vento que nos leva aonde precisamos chegar!
Lutemos por uma educação que conduza ao eterno aprender a ousadia de superar sempre.
O networking na vida faz a diferença e abre nossas mentes para algo maior, mais humano e mais divino.
A  coragem para a superação é um aprendizado além dos livros, das tecnologias, das inovações, dos títulos. E a expressão mais encantadora do ser humano  para  compor a música da própria história  na travessia do caminho, jamais a sós, mas em comunhão com outros seres humanos.
 Sejamos pessoas corajosas de fazer história, aprendizes dos  "mestres" da vida e, assim, "mestres" da humanização das relações, capazes de vencer a tremenda onda do  narcisismo.  
 
Grande abraço, Eliane Azevedo

Artigo publicado na edição de junho de 2016 da Revista Linha Direta - Educação por Escrito.