Nos ambientes educativos, nos tempos atuais, são múltiplas as ações para o desenvolvimento das habilidades cognitivas e não-cognitivas como a empatia, a assertividade, a aprendizagem colaborativa. No entanto, a sociedade atual focada na velocidade das informações esquece que tudo na vida tem o seu tempo de maturação e a aprendizagem supõe um tempo para a potencialização de habilidades e competências.
Tudo tem o seu tempo e a sua hora.
Tempo de semear, tempo de brotar.
Tempo de ler, tempo de escrever.
Tempo de contar, tempo de raciocinar.
Tempo de narrar, tempo de ressignificar.
Tempo de digitalizar, tempo de imprimir.
Tempo de falar, tempo de escutar.
Tempo de desenhar, tempo de admirar.
Tempo de calar, tempo de pronunciar.
Tempo de correr, tempo de parar.
Tempo de internalizar, tempo de comunicar.
Tempo de reaprender, tempo de inovar.
Tempo de acertar, tempo de errar.
Tempo de diminuir, tempo de somar.
Tempo do presente e tempo do futuro para uma vida que brota do significativo tempo de maturação para tornar o mundo mais humano e amável.
Em cada tempo, renasce o sonho de que todas as pessoas sejam respeitadas em sua dignidade humana e que possam amadurecer no caminho da existência humana desenvolvendo a capacidade de colocar-se no lugar do outro, avançando na capacidade de construir vínculos verdadeiros para que o narcisismo seja destituído das relações interpessoais.
Assim, nós educadores, precisamos ousar em ações que favoreçam o desenvolvimento da capacidade de alegrar ou sofrer com os outros, acreditar que as dificuldades são oportunidades de aprendizado, respeitar e celebrar o misterioso encontro com a diversidade, inovar com a consciência de que a base de todo processo maturacional possui um nome - AMOR.
Que este breve texto possa colaborar no processo reflexivo de nossas ações no presente e para o futuro.
Abraços, Eliane Azevedo